Por que nos prendemos tanto ao ideal de vida criado por nós e pela sociedade? Por que não exercitamos a coragem de contemplar e vivenciar o que de fato dispomos? Até que ponto vamos brincar de viver correndo atrás de borboletas se nosso jardim permanece inóspito? Por que essa ânsia desesperada de absorver o mundo as pessoas como se consumir fosse nosso maior compromisso? Onde está a magia de permitir cada emoção, a expressão e a duração necessária para nos tornar melhor a cada segundo? Onde nos perdemos, que fica essa lacuna? Por que as vozes clamam por liberdade se sonegam a si mesmo o direito de vivencia-la em cada percalço desse caminho necessário das emoções das quais fugimos em nome de um prazer absurdo e momentâneo? Viver é permitir deixar a dor doer sem ter que fugir. É despir-se o máximo possível dos preconceitos e ver renascer das cinzas cada expressão de vida sufocada e aprisionada. É ler nas entrelinhas o que a vida nos pede. É rir das próprias desventuras e fracassos.





Muita luz a todos!!!!!!

Joelma Couto

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